sentires!
acordas junto à sombra dos sentires
perdido no movimento azebre,
fulguras da tristura ocasional
de um tempo passado
sem prazer.
suave na sua mudez,
a terra olha-te em silêncio.
escutas a voz do perigo
entre o bem e o mal,
consegue pousar
do lado da luz
no frio que te dá ordens
do coração saltam feridas
devoradas pelo infinito
já nada sentes
embriagado na música inaudível,
expeles do teu corpo uma seiva amarga,
e imploras para renascer
de um ventre sem rosto
aguardas na praia que a maré vaze,
encontro-te...
dou-te a minha mão!
helena maltez
2 comentários:
tantos sentires
podemos ler este trabalho de várias maneiras
mas gostei muito e achei o final simplesmente belo.
o dar a mão a quem precisa, é um acto muito fraterno.
bom fim-de-semana cheio de saúde
beijinhos
:)
As palavras são como rios de correm da nascente. Sentir é da mesma maneira se deixamos que "do coração saltem feridas devoradas pelo infinito". Porque é esse o nosso sentir, tão rente a um novo renascer.
Uma boa semana com muita saúde, minha Amiga Lena.
Um beijo.
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